10 fevereiro, 2008

Sectarismo cansado e sem futuro

Líder da Autoeuropa vetado pelo PCP para o Congresso da CGTP. António Chora, coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa e militante do Bloco de Esquerda, não passou na triagem para a lista para o Conselho Nacional, a ser votada pelo congresso de 15 e 16. Controlada pelo sector mais ortodoxo do PCP, a direcção daquele sindicato excluiu o nome de Chora, quer como delegado, quer como potencial membro do Conselho Nacional. António Chora fala mesmo de "veto político" e recusou o convite para assistir ao congresso dos próximos dias 15 e 16. A Autoeuropa representa 20% dos filiados no sindicatos dos metalúrgicos, um valor que sobe para mais de metade se lhe somarmos as empresas do parque industrial de Palmela. Nenhum dos seus dirigentes conseguiu lugar nos cinco nomes do sindicato que fazem parte da lista candidata ao Conselho Nacional da CGTP.

O problema não é só António Chora ser do Bloco de Esquerda. À frente da Comissão de Trabalhadores da maior fábrica em território nacional, negociou um acordo em que aceitou trocar dias de trabalho e metas de produtividade pela garantia dos postos de trabalho e de investimento futuro na empresa. O acordo foi um sucesso e tornou-se mesmo uma referência internacional. Ninguém foi despedido e, depois de dois anos de congelamento salarial, os aumentos têm sido bem superiores à inflação. A empresa continua em Portugal e tem assegurada a produção para um par de anos, investindo mais 500 milhões de euros.

O sindicato dos metalúrgicos, e os sectores mais ortodoxos do PCP, nunca lhe perdoaram o acordo. Consideraram-no uma cedência. Ao contrário da Autoeuropa, onde sempre fizeram campanha contra a comissão de trabalhadores e contra António Chora, o seu modelo foi o que foi seguido na Opel da Azambuja. Quando a administração da GM propôs um acordo semelhante ao que vigorava em Palmela, lançaram a empresa numa série de greves inconsequentes até que, em referendo, os trabalhadores recusarem a estratégia da Comissão de Trabalhadores e aceitarem o acordo proposto pela empresa. Só que, por essa altura, alguém com maior sentido negocial já tinha aceite um acordo mais favorável à GM em Saragoça. O acordo podia não ter resultado e evitado a deslocalização da Opel, é certo, mas a casmurrice de sindicalistas que tentam combater o capitalismo globalizado do século XXI com as estratégias do século XIX, traçou inapelavelmente o destino 1200 trabalhadores.

É este o modelo sindical que não suporta exemplos como o de António Chora. Cansado e velho, acumula derrotas e acrescenta desesperança à classe trabalhadora que diz representar, enquanto continua sentado há mais de 20 anos nos gabinetes dos sindicatos. António Chora ficou de fora. Em seu lugar entrou Manuel Bravo, antigo delegado sindical da Merloni, uma empresa deslocalizada vai para mais de 3 anos. De então para cá é funcionário do sindicato dos metalúrgicos.

22 comments:

Anónimo disse...

Individualizar a questão da exclusão de António Chora é ignorar a realidade do sindicalismo em Portugal e, particularmente, da CGTP.
É ignorar que a diversidade existente no seio da CGTP só existe desde que não seja posta em causa a hegemonia da corrente maioritária, e que as correntes minoritárias se limitam a desempenhar o papel secundário que a corrente maioritária lhes permite, com receio de perderem uma representatividade, apesar de tudo honorífica, nos órgãos dirigentes da Central.
Tem sido assim ao longo dos anos e parece que vai continuar a ser.
A alternativa de esquerda insiste em não o ser e, receosa de momentaneamente perder as migalhas que vão caindo do banquete, adia a sua afirmação e hipoteca a credibilidade do sindicalismo em Portugal.
Por isso, à esquerda não adianta chorar.

josé manuel faria disse...

Um funcionário tem sempre mais experiência de trabalho que um trabalhador!

almada disse...

A vossa estratégia de resistencia ao capitalismo, passa por ir de cedencia em cedencia, alinharem na estratégia dos neo-liberais.

Quanto à eleição para o congresso da CGTP, convém não esquecer que os sindicatos têm regras democráticas para eleger os seus representantes.
Custa-lhes assim tanto perceberem isso?

Anónimo disse...

Se são assim tantos e se representa tanta gente, porque não começa o Chora a mobilizar colegas para o sindicato, faz uma lista e, ao que parece, naturalmente, ganha! Basta colocar as ideias a votos. Se a maioria concordar, ele ganha. Se não concordar, perde. Chama-se democracia.

Ah! Pois! Dá mais trabalho do que simplesmente integrar listas já feitas, com propostas já pensadas e redigidas em noites inteiras de trabalho gratuito já realizadas por outros... E depois de deixar os outros fazer o trabalho todo, se não o incluirem faz um choradinho, que os jornais prontamente e com alarde, publicitam de sectarismo à la PCP!

João Pedro Delgado

Pedro Sales disse...

Almada,

Se considerar que a nomeação dos delegados ao congresso pela direcção sindical, sem consultar os trabalhadores, é um método democrático, então sim, tem razão. Mas para mim democracia é outra coisa e passa por uma regra simples: uma pessoa um voto e decide-se nas urnas.

Anónimo disse...

Caro Pedro Sales:

Exacto.

Se se der ao trabalho de ir às reuniões do Sindicato, aperceber-se-á que os representantes são votados democraticamente, nas condições que invoca.

Sabe o que é ridículo no ódio de esquerda ao PCP? É que sente-se ressabiamento e inveja por todo o lado. Segundo o BE e o Sócrates, toda a agitação, todos a acção sindical, toda a greve, toda a contestação, se deve ao PCP. Ao que parece, tendo o PCP uma mão tão omnipresente e tão pesada, irá ganhar as próximas eleições com maioria absoluta!

JP

Pedro Sales disse...

Caro João Pedro Delgado,

O António Chora tem ganho as eleições na CT da Autoeuropa, onde trabalha, e para a qual até votam mais trabalhadores do que para as eleições do sindicato. E, já agora, com resultados mais significativos para a empresa e para o país do que os conseguidos pelo sindicato, cujos métodos derem no bonito resultado que se conhece na Azambuja - a começar pela rejeição da estratégia sindical. Deve dar que pensar, não é?

Fernanda Valente disse...

«a casmurrice de sindicalistas que tentam combater o capitalismo globalizado do século XXI com as estratégias do século XIX»

Só não vê quem não quer ver.
Pena é que a nossa comunicação social não dê mais destaque a estes temas...

Paulo Mouta disse...

Caro Pedro Sales,

são duas coisas diferentes as eleições para uma comissão de trabalhadores na qual está representado o universo dos trabalhadores de uma empresa ou conjunto de empresas, e a eleição para orgãos de um sindicato. Provavelmente a grande maioria dos trabalhadores da Autoeuropa não são sequer sindicalizados, logo a posição do sindicato na sua prepresentatividade real junto dos trabalhadores é sempre menor. Mas nem é aí que está a questão. O problema é que os representantes de determinado sindicato podem ter uma postura (e esta ser igualmente democrática) diferente daquela que a CT tem, isto porque o universo eleitoral é outro completamente diferente qualitativa e quantitativamente.

Em relação às estratégias não será nem tanto ao mar nem tanto à terra, mas é evidente que existe uma inflexibilidade perigosa por parte de uma linha sindical mais dura que pode prejudicar gravemente o interesse dos trabalhadores. Claro que a ideia de que se deve capitular até à vitória final também não é a solução ideal, contudo é dificil ter trabalho sem empresas e lutar por melhores condições onde não existem nenhumas. A Autoeuropa representa já 1% do PIB e com os novos projectos (EOS e Sirocco) e futuros programados (Polo) poderá mesmo a representar 4% do nosso PIB. Virar as costas a isto não é lutar contra o capitalismo mas sim condenar a mais pobreza.

Os trabalhadores e as suas comissões de trabalhadores, que a bem da verdade são menos politizadas que os sindicatos são quem deve ter nas mãos a decisão do seu proóprio destino. E os governos são responsáveis pela forma como incentivam quem se instala por cá e como punem (ou deveriam punir) quem abandona o país.

Por esse prisma o post do Pedro é inteiramente legítimo. Mas não querendo abusar ou seuqer pretender ter poderes adivinhatórios, acredito que muitos militantes comunistas optariam pessoalmente por um acordo do tipo do que foi alcançado na Autoeuropa à condenação ao desemprego. É certo que de precedente em precedente abrem-se as portas de dias cada vez mais cnzentos, mas, mais uma vez, não há postos de trabalho onde não existem empresas.

Só para terminar gostaría de entender porque razão os próprios ocnsumidores não tomam uma atitude activa no incentivo e na punição das empresas e marcas. Com a atitude da Autoeuropa deveriamos consumir mais dos seus produtos. Com a atitude da GM deveriamos boicotar os seus produtos e principalmente os modelos que aqui eram produzidos deveriam mesmo deixar de ser consumidos. É asism que se pode intervir quando os governos não têm tomates.

Quanto ao PCP nãopenso que tenha aqui havido uma atitude de sectarismo, no entanto também não ponho essa hipótese de lado. Este grande partido peca por vezes por se fechar demasiado ao que de novo vai soprando por este mundo fora. E é pena. A nível da organização interna tem muito que mudar se quiser sobreviver. Não é a ideologia mas sim a orgãnica que vai delapidando este partido.

Pedro Sales disse...

Paulo Mouta,

1. Trabalham na Autoeuropa 20% dos funcionários sindicalizados nos Metalúrgicos. Se juntarmos as empresas do parque industrial são mais de metade. Não foi só o António Chora que ficou de fora, foram metade dos filiados que se viram sem representação.

2. Claro que há imensa gente do PCP que não se revê nestes procedimentos, a começar por imensos trabalhadores da Autoeuropa.

Caro JP,

Não, não há eleições nas reuniões do sindicato para escolher os delegados e os nomes propostos para a direcção da CGTP. São nomeados pela direcção do sindicato, o que é bem diferente e de duvidosa democraticidade.

Unknown disse...

A CGTP defeniu regras e critérios para a elaboração da lista para o Conselho nacional. Compete á direcção do sindicato indicar os nomes que o devem representar no CN da CGTP.Isso foi feito e a lista aprovada tendo sido tomada em consideração a necessidade de manter uma paridade, um arenovação e uma representaividade por sectores e por regiões como a ctual.
O que António Chora fez foi uma vez que o seu nome nem sequer havia sido proposto pelo seu Partido tentar entrar por via de um abaixo assinado com uma duzia de nomes dos quais constavam 2 filiados na UGT e dirigentes de sindicatos a ela afectos e por um ex dirigente do sindicato dos metalurgicos que não teve vergonha em arvorar essa sua antiga condição apesar de ter pedido a demissão da mesma e de não participar em qualquer actividade sindical há anos.
Interessa sobretudo perguntar por que teria o Chora de ir para o conselho nacional da CGTP?
Acaso é coordenador da CSindical? acaso é mebro da sua comissão executiva? acaso é membro da direcção sindicato?
Assinou acordos coma a empresa que são exemplos nacionais mas que mais ninguem aplica, e daí? acaso a CT da Autoeuropa não é composta por 11 trabalhadores 9 ou 10 dos quais são filiados no sindicato afecto á CGTP e algunas são seus dirigentes ou delegados sindicais e mebrosd a direcção nacional da FIEQUIMETAL.
Foram assinados acordos mas todos estiveram á mesa das negociações e todos contribuiram para o resultado final das mesmas e não é copnhecido nenhum documento das estruturas sindicias onde estão filiados a criticar esses mesmos acordos.
Porque o Chora se nunca perdeu a oportunidade ele sim de escrever que os sindicalistas são imobilistas, retrogados, ultrapassados, ortodoxos e tudo o mais que a direita tambem diz? Mas se os sindicalistas são assim por que é sindicalista e porque faz tanta questão em exigir um lugar num orgão da CGTP?
Talvez a Autoeuropa devesse estar representada nesse orgão mas por todas as razãoes e mais alguma existem outros trablhadores na empresa a quem essas tarefas ficariam melhor entregues mesmo dentro do partido em que o Chora milita.

Pedro Sales disse...

Joaquim,

De acordo. Não tinha que ser o António Chora, mas não deixa de ser estranho que ninguém da Autoeuropa, ou do parque industrial, tenha lugar, quando representam mais de metade dos filiados do sindicato. Mas isso só vem reforçar o que pretendi dizer. O que afastou o Chora não foi o ser do Bloco, foi o acordo, razão pela qual ninguém da CT da Autoeuropa entra, sejam eles do Bloco ou não.

Unknown disse...

Se o conselho nacional da CGTP fosse composto por representantes das principais empresas seria justificável que tivesse de ter lá algum representante da Autoeuropa. Levado ao extremo este critério tambem seriam os representantes das maiores empresas a ocupar os principais lugares da estrutura , logo o secretário geral sera da REN ou da PT ou da Galp mas não é assim. Devem lá estar os melhores sindicalistas, os mais capazes para defender e conquaistar os direitos e regalias dos trabalhadores. Eu pertencia á comissão executiva da CT e assinei em 2003 o celebre acordo dos down day. Eu já era então dirigente do Sindicato e da Fequimetal e hoje continuo dirigente da FIEQUIMETAL . O José Carlos tambem é dirigente da FIEQUiMETAL e membro da CT .Quer o Gilmar, o Messias, o Cordeiro, O manuel martins são ou foram igualmente dirigentes ou delegados sindicias que passaram pela CT nesses periodos. Estou em condições de lhe assegurar que houve grande compreensão dos responsáveis sindicias pelo acordos conseguidos, mas não se exiga que se concorde com tudo só por que o Chora acha que foi a maior maravilha do mundo:Defendemos postytos de trabalho é certo mas já fomos mais de 4000 e hoje somos menos de 3mil.Passámos anos sem termos aumentos efectivos do poder de compra e vendemos direitos nomeadamente o deixar de ganhar 200% nas horas extras ao sábado para passar a ganhar metade.
Nem tudo é perfeito mas quando a direcção dicide convidar um delegado sindical para delegado ao congresso por que le representa a mesma linha sindical e partidária do Chora mas além disso ainda pertence á executiva da Comissão sindical e tem participado em quase todas as reuniões do orgão recebe a resposta de que ou vai op Chora ou não vai ninguem há-de convir que a perfeição está um pouco arredia e cheira a chhantagem que não parece ser aceitável.

Anónimo disse...

Com que mantos diáfanos tentam cobrir a realidade! O que ganha o sindicalismo português em ter o coordenador da CT da AutoEuropa fora do Congresso? O contrário é que seria de esperar, que a direcção nacional da CGTP se empenhasse em ter o Chora, e muitos outros sindicalistas que trabalham nas fábricas e não apenas nos sindicatos, a discutir as questões sindicais e laborais. Se se está de acordo com o que o Chora defende ou não, isso é outra conversa, faria parte dos debates no Congresso, pq assim o que se pretende é abafar o debate. Quem conhece o PC, sabe como foi: lá deixaram (?) o Carvalho da Silva mas na medida do possível isolado entre os puros.

Unknown disse...

O sindicalismo ganha o mesmo que deixar o faleiro que é coordenador da comissão sindical de fora, o gabriel que é da comissão ececutiva do sindicato de fora; o manuel martins que +é da executivas da comissõ sindical e substituto do chora enqyuanto coordenador da CT; o escoval que é da direcção nacional da Fiequimetal >; o Zé carlos que é da direcção nacional da Fiequimetal e porta voz da CNS e tanto outros muitos milhares que não vão pertencer aos 147 do conselho nacional mas que todos os dias fazem o melhor que sabem e podem nos locais de trabalho e nos sitios, sindicatos, uniões , federações etc e ainda por cima não passam a vida a dar entrevistas a dizer que os demais são imobilistas , ortodoxos , fundamentalistas e , burocratas retrógados etc.
Se reparar quem assim fala está a tempo inteiro na CT não faz qualquer trabalho há muito mais mais que 6anos, não pega em qualquer ferramenta há o mesmo tempo e não tem qualquer chefe a tempo ´pressioná-lo como aos restantes trabalhadores logo é tanto burocrata como os outros que tanto critica mas cujo grupo faz tanta questão de integrar.

Anónimo disse...

é mesmo à PCP, só entra quem eles escolherem. De resto não vale. Não se podem levantar ondas. As listas fazem-se com as pessoas que eles entendem. É esse o critério da máxima importância.

Unknown disse...

Nos partidos não entram só quem eles querem? Nas empresas não são admitidos só quem eles querem? nas colectividades não existe o direito de não aceitar alguns para sócios? Talvez no Bloco seja diferente não sei talvez lá esteja PS ou PSD contra a vontade dos restantes. Mas há uma diferença, na CGTP foi estabelecido um principio equilibrio e que continua a ser respeitado.Tanto quanto sei esse equilibrio mantem-se , as diversas correntes de opinião foram consultadas e a lista para o conselho nacional teve isso em conta, no caso da corrente do BE mantem-se com a senhora deputada Mariana Aiveca a continuar a ter assento no conselho nacional.O importante não são os nomes meu amigo mas as politicas e aí há um facto demosstrativo da democraticidade da CGTP: o programa de acção a propor ao sindicato mereceu a unanimidade do conselho nacional.O resto é fogo fátuo, vaidades, ambições e algum antocomunismo á flor da pele.

Anónimo disse...

... de repente o sr. pedro sales deixou de comentar os post's do joaquim.... faltou-lhe o pio.... não, faltaram-lhe os argumentos

Anónimo disse...

Muitos destes comentários são verdadeiramente extraordinários !

Eu pensava que este fim de semana ia decorrer o Congresso de uma central sindical - a CGTP - mas alguns falam e reivindicam um lugar para uma pessoa - o Chora - como se fosse decorrer um Congresso das Comissões de Trabalhadores.

Ora estas, têm óbvias afinidades com os sindicatos mas têm natureza, autonomia e fisionomia próprias.

Pode-se ser o melhor Presidente de uma Comissão de Trabalhadores e ter muito pouca ou nenhuma integração na actividade do respectivo sindicato

E nesse caso, tratando-se de um Congresso de Sindicatos, porque raio é o Chora teria à viva força de ser proposto para o Conselho Nacional da CGTP?

Quanto ao «endeusamento» do Chora e da CT da Auto-Europa haja sentido das proporções.

É que uma coisa é, como resultado da correlação de forças, do medo do desemprego e sob uma espécie de «estado de necessidade», os trabalhadores terem de fazer certos acordos que voluntariamente em principio não desejariam.

Outra coisa, e é o que têm feito o Chora e Bloco de Edsquerda é transformar estes acordos porventura «necessários» nas circunstâncias actuais em grandes modelos gerais a seguir de relações patronato-trabalhadores.

Eu já ouvi muito paleio sobre as excelências dos acordos entre a CT e a Administração da Auto-Europa.Mas há alguém capaz de me explicar se algum deles prevê que, quando a Wolkswagen tiver lucros significativos, uma boa parte deles vai para compensar os trabalhadores (portugueses e outros) dos sacrificios e perdas de direitos que tiveram de sofrer nas épocas de «crise» ?

Anónimo disse...

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