07 setembro, 2007

Será que dá assim tão pouco trabalho presidir a uma câmara?

Francisco Moita Flores, presidente da Câmara Municipal de Santarém, esteve hoje num debate organizado pela Sic sobre o "caso Maddie". Falava no estúdio de Lisboa. Nos últimos dias tem estado em tudo o que são noticiários televisivos, também a falar de Lisboa. No entretanto, desdobra-se em declarações para as rádios e para 2 ou 3 jornais por dia. É o especialista luso na novela Maddie. Espero que pague bem ao seu chefe de gabinete. Afinal, deve ser ele quem vai presidindo aos destinos da Câmara enquanto Moita Flores se entretém a falar de um caso judicial como se estivesse a falar do penaltie que ficou por marcar na jornada do último fim-de-semana.


A ler: A Canalha, por Daniel Oliveira, no Arrastão

5 comments:

Anónimo disse...

Isto é mesmo falta de assunto ... para além da tendência irresistível para implicar com tudo ... porque sim.

Anónimo disse...

Nem se faz ideia se ele faz um bom trabalho ou não, o que interessa é criticá-lo porque ele não dorme na câmara.

se fizer o seu trabalho de forma competente, já faz mais que muitos que passam o dia a fazer de conta que trabalham...

Anónimo disse...

Isto diz muito do panorama mediático e dos comentadores nos media portugueses.Quase todos os comentadores que vi ontem referiam vergonhosamente que a provável culpa era dos pais, a presunção da inocência foi mandada às malvas por todos, não esquecendo o básico, é que sem corpo não há crime. Aliás, vergonhosamente e ao arrepio de todas as regras de um estado de direito, condenaram-se dois irmãos, mãe e tio, sem que houvesse cadáver
e com confissões arrancadas com interrogatórios mais que duvidosos, e que prenunciam tortura, conforme as fotos devidamente publicadas e nunca explicadas.Mas como são uns pobres diabos, são excluidos de qualquer dignidade que esta democraciazinha se lembre de lhes dar, e como não são membros das forças da Ordem, não receberam os apoios publicos e de advogados mediáticos e jornalistas como o tambem caso vergonhoso do sargento que mandou às malvas todas as ordens do tribunal e com o apoio insuspeito da habitual canalha de democratas e jornalistas, tornou o pai biológico num autêntico monstro, e o sargento das Forças da Ordem num autêntico Herói.
Todos aqueles comentadores e "especialistas" estão ali na pantalha como representantes das Forças da Ordem, e tentam a todo o transe encapotar e limpar a imagem da policia, por isso não existe contraditório nas televisões quando se tratam assuntos que podem ser delicados para as Forças da Ordem da Grande Democracia Lusitana.
Aqui sim existe medo, medo da exclusão da MANADA.
O Dr. Alegre que é useiro e vezeiro
em escrever sobre o medo, deveria agora fazer um discurso na Assembleia a perguntar porque é que jovens com o mesmo tom de pele do seu ex-mandatário da juventude não podem andar à vontade pelas ruas sem que sejam acusados de arrastões e/ou assediados pela grande Força que assegura a Ordem Democratica.

A democracia ordena e as audiências também.

Anónimo disse...

A mim o que me fez mais confusão foi estar a decorrer um festival de cinema em santarem que o presidente da autarquia dizia ser unico no mundo. não sei se é ou não, porque não fui lá, e pelos vistos o edil também não.

Anónimo disse...

Para aquilo que ele faz na camara pede è ao teu deus que o caso dure o resto do mandato.