Cambada de ingratos que não percebem a importância da consolidação orçamental
Esse número, com base na realidade que vai constatando, tem sido engrossado por aqueles a quem chama "novos pobres", pessoas que têm emprego e recebem salário, mas cujo rendimento não dá para satisfazer as necessidades da família.
O cenário poderia ser ainda mais negro se não fossem as ajudas do Estado. O INE calcula que, se não fossem as pensões de reforma e os subsídios do Estado, haveria mais de quatro milhões de portugueses em risco de pobreza. Do mesmo modo, um terço da população activa entre os 16 e os 64 anos seria pobre se dependesse apenas do trabalho.
O fosso entre ricos e pobres continua a ser o maior da União Europeia. O Diário Económico escreve que os dois milhões de portugueses mais ricos do país têm rendimentos quase sete vezes superiores aos dos dois milhões de pessoas mais pobres.
O cenário poderia ser ainda mais negro se não fossem as ajudas do Estado. O INE calcula que, se não fossem as pensões de reforma e os subsídios do Estado, haveria mais de quatro milhões de portugueses em risco de pobreza. Do mesmo modo, um terço da população activa entre os 16 e os 64 anos seria pobre se dependesse apenas do trabalho.
O fosso entre ricos e pobres continua a ser o maior da União Europeia. O Diário Económico escreve que os dois milhões de portugueses mais ricos do país têm rendimentos quase sete vezes superiores aos dos dois milhões de pessoas mais pobres.
5 comments:
portanto, caro pedro, do título podemos concluir que a fome e a miséria acabam desde que não haja consolidação orçamental, certo ?
Real
Jardim Gonçalves e o seu filho mostram aos portugueses como se enriquece.
E claro, não é a trabalhar.
Caro anónimo,
Quem parece acreditar na equação inversa é o primeiro-ministro e a sua felicidade com os 3% de défice. Há anos que a obsessão com o défice é a única discussão que existe sobre o estado do país. Entretanto, a taxa de desemprego ultrapassou, pela primeira vez em quase 30 anos, a taxa de Espanha e continuamos com os níveis de pobreza que se dá conta na notícia. Há mais vida para além do défice.
Sò falta o ministro vir dizer ,"se nao teem pao porque nao comem croissans?".
Penso que se trata de um ciclo vicioso. Se não baixar o défice significa que gastamos mais do que temos para gastar. É óbvio que isso é extremamente negativo a médio e longo prazo. Contudo este governo tem feito um excelente trabalho a descapitalizar as pequenas e médias empresas, a extorquir impostos aos contribuintes não cumprindo ele próprio as obrigações para com estes. Mas sobretudo a descapitalizar as famílias. Seria mais importante uma redução do défice à custa dos benefícios de alguns e de gastos idiotas como os gastos na defesa. Seria mais interessante manter no estado empresas rentáveis e não oferecê-las aos privados por meia dúzia de tostões... enfim... para ajudar esses tais portugueses mais ricos...
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