Estes gajos não são carne (Stalin), não são peixe (Trótski)... são camarão (indefinida esquerda pop-caviar)... e isso sai caro! Mas o Louçã é o primeiro indivíduo a tentar implementar na Europa uma nova forma de subscrever política!... Ligeiramente adequada às novas realidades, talvez , talvez... desembaracem-se é dos apêndices!
A China é a grande potência regional e tem apoiado a ditadura birmanesa. É a China quem tudo tem feito, na ONU, para limitar as pressões e sanções internacionais. Para que alguma coisa mude na Birmânia, a soução terá sempre que passar por uma mudança da atitude do regime chinês. O subtexto é este.
Não concordo. Não acho que a resolução da ditadura de Myanmar passe só pela China. Mais facilmente poderias dizer isso da Coreia do Norte, se de facto uma teoria do intervencionismo externo resolvesse o que se passa por ali (e ainda terias que contar com a Índia nessas contas). A tua posição chuta para canto (e para as calendas gregas) qualquer mudança de regime: ou já não acreditas que aquela malta (monges e populaça) ainda consegue fazer a diferença ou estás-nos a atirar poeira para os olhos ao 'pressionar de fora' o exército e Estado de Myanmar, como neste belo "dia de bloggers" de consciência tranquila pronta-a-servir.
Eu não disse que passa só pela China, mas que não será possível sem este país deixar de apoiar o regime. Claro que, para existir pressão internacional para a mudança de regime, a população tem que continuar a revolta contra a ditura. Infelizmente, não tenho muitas certezas sobre isso, mais pela desconfiança face à realpolitik que rege as relações internacionais do que por descrença na (imensa) coragem e determinação da população local.
Iraque: Mulheres e crianças mortas hoje em ataque aéreo Mulheres e crianças morreram hoje num ataque aéreo norte-americano a norte de Bagdad, que provocou a morte de 25 pessoas e fez 40 feridos, segundo um responsável da polícia iraquiana.
«Vinte e cinco pessoas foram mortas e quarenta ficaram feridas, entre as quais mulheres e crianças, num ataque aéreo norte-americano contra a localidade de Al-Jaysani», perto da localidade de Baaquba, a 60 quilómetros a norte de Bagdad, adiantou o general Khudair Al-Tmimi.
O exército norte-americano anunciou hoje que as suas forças, apoiadas pela aviação, mataram pelo menos 25 combatentes xiitas a norte de Bagdad, numa operação destinada a alvejar uma célula acusada de contrabandear armas para o Irão.
O exército norte-americano afirma que o alvo era o comandante de uma milícia alegadamente associada à Força «Quads Force», braço dos Guardas Iranianos Revolucionários.
Segundo o exército, homens armados dispararam contra as forças dos Estados Unidos, que pediram apoio quando alegadamente viram os combatentes a aproximarem-se.
Os 25 alegados milicianos foram mortos e dois edifícios foram destruídos em bombardeamentos.
A "solução terá sempre que passar por uma mudança da atitude do regime chinês". Para a próxima só terás que ser um pouco menos taxativo. Mas apreciei a forma como te deste à discussão. Voltarei.
8 comments:
marcar Burma com China não abona muito a favor da libertação...Ou há aí um sub-texto que não captei?
Estes gajos não são carne (Stalin), não são peixe (Trótski)... são camarão (indefinida esquerda pop-caviar)... e isso sai caro!
Mas o Louçã é o primeiro indivíduo a tentar implementar na Europa uma nova forma de subscrever política!... Ligeiramente adequada às novas realidades, talvez , talvez... desembaracem-se é dos apêndices!
A China é a grande potência regional e tem apoiado a ditadura birmanesa. É a China quem tudo tem feito, na ONU, para limitar as pressões e sanções internacionais. Para que alguma coisa mude na Birmânia, a soução terá sempre que passar por uma mudança da atitude do regime chinês. O subtexto é este.
Não concordo. Não acho que a resolução da ditadura de Myanmar passe só pela China. Mais facilmente poderias dizer isso da Coreia do Norte, se de facto uma teoria do intervencionismo externo resolvesse o que se passa por ali (e ainda terias que contar com a Índia nessas contas). A tua posição chuta para canto (e para as calendas gregas) qualquer mudança de regime: ou já não acreditas que aquela malta (monges e populaça) ainda consegue fazer a diferença ou estás-nos a atirar poeira para os olhos ao 'pressionar de fora' o exército e Estado de Myanmar, como neste belo "dia de bloggers" de consciência tranquila pronta-a-servir.
Caro tipofreetibete,
Eu não disse que passa só pela China, mas que não será possível sem este país deixar de apoiar o regime. Claro que, para existir pressão internacional para a mudança de regime, a população tem que continuar a revolta contra a ditura. Infelizmente, não tenho muitas certezas sobre isso, mais pela desconfiança face à realpolitik que rege as relações internacionais do que por descrença na (imensa) coragem e determinação da população local.
Free Burma oil&gas to Chevron&Total
Iraque: Mulheres e crianças mortas hoje em ataque aéreo
Mulheres e crianças morreram hoje num ataque aéreo norte-americano a norte de Bagdad, que provocou a morte de 25 pessoas e fez 40 feridos, segundo um responsável da polícia iraquiana.
«Vinte e cinco pessoas foram mortas e quarenta ficaram feridas, entre as quais mulheres e crianças, num ataque aéreo norte-americano contra a localidade de Al-Jaysani», perto da localidade de Baaquba, a 60 quilómetros a norte de Bagdad, adiantou o general Khudair Al-Tmimi.
O exército norte-americano anunciou hoje que as suas forças, apoiadas pela aviação, mataram pelo menos 25 combatentes xiitas a norte de Bagdad, numa operação destinada a alvejar uma célula acusada de contrabandear armas para o Irão.
O exército norte-americano afirma que o alvo era o comandante de uma milícia alegadamente associada à Força «Quads Force», braço dos Guardas Iranianos Revolucionários.
Segundo o exército, homens armados dispararam contra as forças dos Estados Unidos, que pediram apoio quando alegadamente viram os combatentes a aproximarem-se.
Os 25 alegados milicianos foram mortos e dois edifícios foram destruídos em bombardeamentos.
Diário Digital / Lusa
05-10-2007 11:37:00
Pedro,
A "solução terá sempre que passar por uma mudança da atitude do regime chinês". Para a próxima só terás que ser um pouco menos taxativo. Mas apreciei a forma como te deste à discussão. Voltarei.
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