14 novembro, 2007

Há coxos mais rápidos que o primeiro-ministro


"O prazo não está ainda fixado". Foi assim que José Sócrates respondeu às críticas sobre a concessão das estradas de Portugal até ao último dia do século XXI. É até 2099, o que não quer dizer que tenha que terminar em 2099, garantiu o primeiro-ministro com a sobranceria do costume. O decreto foi ontem conhecido. Diz que "a concessão expira às 24 horas do dia 31 de Dezembro de 2099". Foi aprovado no Conselho de Ministros de 27 de Setembro. Seis semanas antes de José Sócrates garantir que ainda nada estava decidido, já o mesmo José Sócrates tinha assinado um decreto lei para atribuir a concessão até ao fim do século. Confrontado com as críticas do Bloco e PCP desdisse o óbvio. A decisão já estava tomada. Mário Lino já o disse para quem o quis ouvir. A concessão é para durar até aos trinetos de Sócrates tirarem a carta de ccondução. O assunto é incómodo e as pretensões do Governo para as Estradas de Portugal são cada vez menos claras, mas não vale a pena faltar à verdade de uma forma tão descarada. É que pode parecer que não só é costume como é mesmo este o feitio do primeiro-ministro.

7 comments:

joshua disse...

Mas haverá quem duvide que isto é puro estilo no homem?

aviador disse...

De qualquer modo isso que dizem não é verdade!

Por muito que vos custe o homem formalmente não mentiu.

Esqueçam.

E oponham-se com factos.
Não com jogos de palavras!

Nuno disse...

Parece-me q de facto a desinformação e os jogos de palavras estão a tomar a dianteira dos factos! Não sei o q o Pedro Sales pretende afirmar ou provar, mas eu qd voto não voto de acordo com os principios morais do político, mas pela capacidade q lhe reconheço de atingir objectivos, pela determinação!
Já ao Louçã reconheço-lhe uma rectidão moral e uma honestidade como nenhum outro, mas para governar, na minha opinião, não serve! E a importância q ele está a dar a isto é para mim prova disso!

Anónimo disse...

Os princípios morais de alguém é coisa secundária? Ouve-se cada uma!
Claro que, se os princípios morais dele não colidirem com os meus direitos, pode ter os princípios que ele quiser. Mas o facto é que não é este o caso. Nem sequer se lhe pode perdoar isso por ser competente, pois também não é o caso.
Caimos mesmo no fundo do precipício...

Pedro Sales disse...

Nuno,

Duas coisas. Pouco me importa a moral na política. Coisa bem diferente é saber se um político diz a verdade ou se instrumentaliza as informações que tem. E isso é inaceitável.

Quanto ao caso concrecto, é uma história muito mal contada e que parece evidente que há um claro propósito de desorçamentação da empresa para fugir ao défice. Quem o paga, mais tarde ou mais cedo, são os utentes das Ip´S e ICs que vão começar a pagar portagens - como o ministro Mário Lino já reconheceu que deverá acontecer no futuro.

Anónimo disse...

Pouco me importam a " capacidade q lhe reconheço de atingir objectivos, pela determinação! ",para isso jà chegou salazar.O minimo que se exige a um politico è que seja e pareça honesto,quanto a mim socrates falha nas duas.Quanto a ideias ,parece ter muitas,continuo à espera de uma de jeito.

Anónimo disse...

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