30 junho, 2007

Estilos...

Quando era ministro da Administração Interna do primeiro governo de António Guterres, Alberto Costa deu uma entrevista onde disse que “esta não é a minha polícia”. Foi o seu fim político nesse governo, sendo remodelado pouco tempo depois.

Correia de Campos, ministro da Saúde do governo de José Sócrates, dá uma entrevista onde diz: ”nunca vou a um SAP, nem nunca irei! Não têm condições de qualidade”. Continua na Governo, a exonerar e perseguir politicamente todos os que se lembram de recordar a célebre entrevista.

1 comments:

João Ricardo Vasconcelos disse...

O problema da imbecibilidade é que consegue marcar a agenda numa primeira vez com força e numa segunda vez de forma moderada. A partir do terceiro disparate, este assume-se como normal. No caso de Correia de Campos, apesar da sua responsabilidade ser muito maior que a de Maria de Lurde Rodrigues no caso Charrua, e mais grave do que a do humorista Mário Lino, beneficia do facto da opinião pública começar já desligar-se de tanto disparate. É triste. A opinião pública já nem acorda ao som de tantos tiros no pé...