Quando o exercício da actividade política esteve mesmo em causa, a ministra da justiça era esta senhora
Paulo Portas vai processar o Estado pelas fugas de informação que têm visado o partido no caso Portucale e dos submarinos, acusando as instituições judiciais de terem sistematicamente violado o segredo de justiça. Sobre Lisboa, nada ou quase nada. Provando que, com Paulo Portas, o despudor e a recusa da assumpção de responsabilidades são a essência da sua vida política, o líder do PP aparece agora muito preocupado com as condições do exercício da oposição em Portugal. Foi esse o comovente resultado da sua reflexão semanal.
Quando essas condições estiveram verdadeiramente em causa, com a fabricação de provas, manipulação de informação sob segredo de justiça - envolvendo o próprio director da PJ – e a instrumentalização da justiça para decapitar o principal partido da oposição, nada se ouviu de Paulo Portas. Pelo contrário, deixem a justiça trabalhar era a palavra de ordem durante os longos meses do processo Casa Pia. Curiosamente, à altura desses factos, Paulo Portas era o número dois do Governo e, no ministério da Justiça, sentava-se uma dirigente do PP por si nomeada.
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