13 julho, 2007

Vamos fazer um suponhamos, está bem?

Alguém imagina o chinfrim que iria neste momento no PP se, com Ribeiro e Castro na liderança do partido, o seu candidato e líder parlamentar aparecesse fora da vereação em todas as sondagens na véspera das eleições para a capital? Quantos comunicados, conferências de imprensa e piadas nos jornais já teriam sido feitos pela sempre enérgica dupla Nuno Melo, Telmo Correia?

Paulo Portas exigiu directas no partido, dizendo que ninguém fazia oposição a José Sócrates. Com ele à frente do PP tudo seria diferente e os portugueses, finalmente, teriam direito a uma “oposição firme e credível” ao governo socialista. Já passaram três meses e, pelo que se está a ver, oposição firme só a que fez a Ribeiro e Casto. Domingo, como o próprio Paulo Portas afirmou, é também o dia do “teste à liderança” do homem que um dia se divertiu a fazer piadas com o ministério do mar.

1 comments:

Anónimo disse...

"...no dia em que algum amigo meu lá chegar, eu passo-me para a oposição ou deixo de ser amigo dele".
E não mentiu. De facto, quando foi para o CDS disse que o fazia pelo seu amigo Manuel Monteiro, e que se este saísse ele também saía.
Em pouco tempo, deixou de ser amigo de Monteiro e fez-lhe oposição. Depois disso, fez oposição a Ribeiro e Castro, e deixou de ser amigo da Nogueira Pinto.
Nós não compreendemos, mas isto está-lhe nos genes.

O país também achou vaga a sua prestação no ministério do mar.
É que ele não compreende, mas isto está-nos nos genes...