19 dezembro, 2007

Bons velhos tempos


A direita blogosférica está exultante com os "sólidos" "fundamentos teóricos" da crítica da Juventude Popular à existência de um salário mínimo nacional. É uma restrição à liberdade contratual entre empresas e funcionários, dizem-nos. Pois é. A propósito, vale a pena lembrar este filme pouco conhecido sobre as relações laborais totalmente livres.

PS: Como se vem tornando habitual, as respostas mais sólidas a este disparate podem ser lidas nos ladrões de bicicletas, aqui, aqui e aqui.

1 comments:

Paulo Mouta disse...

É óbvio que existem sólidos fundamentos teóricos. Mais algo em que as empresas poderiam competir entre si para vermos qual a que consegue pagar pior.

Esta solução liberal é a mesma que torna tão apetitoso o facto de muitos preferirem o desemprego ao emprego, e o subsídio ao salário. Ao permitirmos a livre contratação inclusivamente não restringindo por um mínimo a questão salarial estamos justamente a desincentivar o trabalho e a imputar as consequências disso ao estado que tem de sustentar as vítimas deste disparate liberal.

E depois estes mesmos senhores vêm anunciar que a segurança social está falida a curto prazo. A mim parece-me um ciclo vicioso sempre a favorecer os mesmos e cujas vítimas são também sempre os mesmos, ou seja, os outros...